14 de abril de 2010/História Viva
Retratos digitais do passado amazônico
Internet ajuda pesquisadores a desvendar aspectos intrigantes da ocupação ancestral da floresta
Divulgação/Secom Acre - Foto: Sérgio Vale
Desde o final dos anos 1970, pesquisadores descobriram enormes desenhos geométricos regulares no solo de regiões do extremo oeste da Amazônia, no estado do Acre. Esses geoglifos, formados por sulcos na terra, não apenas indicam uma ocupação ocorrida há mais de sete séculos (muito mais antiga, portanto, do que se imaginava) como também atestam o grau de complexidade desses povos, já que esse tipo de obra exige o domínio de técnicas sofisticadas de engenharia.
Com imagens de satélite disponíveis gratuitamente em sites e programas como o Google Earth, pesquisadores puderam começar a estudar a região sem precisar sair de seus escritórios. Foi assim que um grupo de arqueólogos e geólogos das universidades federais do Acre e do Pará, do Museu Goeldi e da Universidade de Helsinque conseguiu identificar, nos últimos anos, boa parte desses geoglifos. O resultado dessa pesquisa foi publicado na revista Antiquity, com grande repercussão no mundo acadêmico.
Até hoje, os pesquisadores já identificaram perto de 300 geoglifos, situados principalmente na região do Acre. Mas eles calculam que isso representa apenas 10% do total. Com o aumento na resolução das imagens de satélites, provavelmente será possível, em breve, observar até os desenhos hoje encobertos pela floresta. O próximo desafio é desvendar para que serviam – defesa, ritual, demarcação de terras ou produção de alimentos são algumas das teorias.
Para garantir a preservação desses locais, no começo de abril o Instituto Nacional de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) recomendou à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) o tombamento dos geoglifos do Acre como patrimônio da humanidade. O processo deve demorar para ser concluído, mas é o primeiro passo para proteger os geoglifos.
http://www2.uol.com.br/historiaviva/noticias/amazonia_internet_geoglifos.html
Com imagens de satélite disponíveis gratuitamente em sites e programas como o Google Earth, pesquisadores puderam começar a estudar a região sem precisar sair de seus escritórios. Foi assim que um grupo de arqueólogos e geólogos das universidades federais do Acre e do Pará, do Museu Goeldi e da Universidade de Helsinque conseguiu identificar, nos últimos anos, boa parte desses geoglifos. O resultado dessa pesquisa foi publicado na revista Antiquity, com grande repercussão no mundo acadêmico.
Até hoje, os pesquisadores já identificaram perto de 300 geoglifos, situados principalmente na região do Acre. Mas eles calculam que isso representa apenas 10% do total. Com o aumento na resolução das imagens de satélites, provavelmente será possível, em breve, observar até os desenhos hoje encobertos pela floresta. O próximo desafio é desvendar para que serviam – defesa, ritual, demarcação de terras ou produção de alimentos são algumas das teorias.
Para garantir a preservação desses locais, no começo de abril o Instituto Nacional de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) recomendou à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) o tombamento dos geoglifos do Acre como patrimônio da humanidade. O processo deve demorar para ser concluído, mas é o primeiro passo para proteger os geoglifos.
http://www2.uol.com.br/historiaviva/noticias/amazonia_internet_geoglifos.html
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